segunda-feira, 20 de junho de 2022

Fazendo SEXO: Delegado confirma que o motivo da rebelião foi por causa de dois presos estarem fazendo sexo na penitenciária de Bacabal


 Agora pouco, nesta segunda-feira (20), o delegado plantonista do final de semana em Bacabal, Eder, concedeu uma entrevista para a imprensa da região, dando detalhes sobre a rebelião ocorrida no Presídio de Piratininga em Bacabal. 

Durante a entrevista, ele confirmou que o motim foi motivado por homofobia. "Os líderes daquela ala souberam que dois internos estavam tendo relações sexuais homoafetivas. De acordo com as informações, eles não aceitavam esse tipo de conduta dentro da cadeia e queriam a expulsão dos dois do pavilhão.", disse o delegado.

"Alguns presos disseram que realmente eles tiveram relações sexuais por algumas vezes. Nisso, foram advertidos, mas continuaram com os atos", continuou.

Durante a rebelião, os presos passaram uma carta para os agentes, instruindo os dois detentos que estariam tendo relações sexuais, identificados como "Pezão" e "Mochel", saíssem da ala da melhor forma possível. Porém, alguns presos começaram a puxar os dois para fora de suas celas e os atacaram com uma barra de ferro, desferindo golpes na cabeça e no peito. 

As vítimas correram para a grade do pavilhão para poder pedir ajuda à Polícia Penal, que iniciou os procedimentos com armas não letais. Acontece que os líderes da rebelião já tinham determinado que pegassem os colchões e criassem uma espécie de barreira contra as munições não-letais dos agentes..

As vítimas correram para a grade do pavilhão para poder pedir ajuda à Polícia Penal, que iniciou os procedimentos com armas não letais. Acontece que os líderes da rebelião já tinham determinado que pegassem os colchões e criassem uma espécie de barreira contra as munições não-letais dos agentes. 

Nisso, Pezão e Mochel foram agarrados e sofreram mais violência. Os presos quebraram as bases de concreto das camas, usando-as como instrumento para empurrar e esmagar os dois contra as grades das celas. 

Seis indivíduos apontados como líderes da rebelião foram transferidos para o Presídio de Pedrinhas em São Luís. Além de seus crimes pelos quais cumprem suas respectivas penas, terão agora que também responder pelos crimes de dupla tentativa de homicídio por motivo torpe, homofobia, racismo, motim no presídio e associação criminosa. 

"As mortes só não aconteceram, porque os agentes socorreram os dois, fazendo com que o SAMU e o Corpo de Bombeiros prestassem os devidos atendimentos. Os conduzidos agora aguardam a decisão do juiz para a prisão preventiva.", disse o delegado.  

Mochel


Pezão

Os líderes da rebelião foram transferidos para Pedrinhas 
Pezão


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