O governo Carlos Brandão está fugindo do cumprimento dos acordos que têm com prefeitos e deputados estaduais. Com emendas e convênios completamente parados, a reclamação é grande da classe política.
Como se sabe, governador Carlos Brandão está licenciado e se recupera de uma cirurgia em São Paulo. Mas enquanto isso, parece não ter delegado a nenhum secretário de sua confiança o encaminhamento das demandas políticas. Absolutamente nada andou e a classe política está em polvorosa com a possibilidade do fim do prazo para que o governo possa conveniar em razão do período vedado por conta das eleições.
Em menos de um mês (a partir de 30 de junho), o governo fica completamente engessado. A partir desta data está proibido ao agente público participar de inaugurações de obras, despesa com publicidade e, principalmente, realizar transferências voluntárias a municípios, ou seja, realizar convênios.
A incerteza sobre a data de retorno de Brandão ao governo deixa a classe política ainda mais aflita com relação à completa paralisação do governo. Nos corredores dos palácios e da Assembleia Legislativa, políticos dizem que Brandão pode estar esticando seu tempo de permanência em São Paulo para fugir dos compromissos.
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