O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL), em viés de queda, prepara seu novo arsenal contra as pesquisas de intenção de voto. Particularmente, ele terá motivos para odiar a do Datafolha, que divulgará na quinta-feira (23/06) rodada inédita sobre a corrida pelo Palácio do Planalto.
No último dia 26 de maio, pesquisa do Datafolha mostrou que o ex-presidente Lula (PT) vence a eleição no primeiro turno com 48% das intenções de voto enquanto Bolsonaro tinha 27%.
Na sondagem desta semana, há expectativa de que Lula amplie ainda mais a vantagem na disputa porque existem dois novos fatos negativos contra o governo:
1- novo aumento no preço dos combustíveis; e
2- assassinato do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira.
O Datafolha promete entrevistar pessoalmente 2.556 eleitores brasileiros nos dias 22 e 23 de junho com margem de erro de 2% para mais ou para menos.
A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de S.Paulo ao custo de R$ 473.780,00, segundo registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A sondagem do Datafolha inda irá buscar percepção dos brasileiros sobre a crise econômica, a responsabilidade do governo nas atividades ilegais de caçadores e mineradores na Amazônia. No entanto, a pesquisa não indagará sobre o novo aumento no preço dos combustíveis.
A Folha, contratante da pesquisa, não tem medido esforços para blindar o presidente Bolsonaro. Não é à toa que o jornalão é chamado de ‘Folha do Bolsonaro..
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