Lucília Ferreira e mais dois maranhense foram presos acusados de garimpo ilegal. Familiares lutam pela liberdade deles.
três moradores de municípios da nossa região estão presos na Venezuela por conta do garimpo ilegal. Eles foram conduzidos pelas autoridades venezuelanas no último dia 26 de outubro deste ano e, desde então, familiares no Brasil vem lutando para tirar eles dessa situação e fazê-los retornar para casa.
Dentre os maranhenses presos no país estão Lucília Ferreira do Nascimento, 41 anos, de Poção de Pedras; Francisco Cunha Silva, 53 anos, de Bom Jardim; Samuel da Conceição Galdino, 26 anos, de Lagoa Grande do Maranhão. Além deles, há ainda o paraense identificado como Wilquirlei Lima da Silva, 30 anos.
Por conta das condições materiais precárias que enfrentam, alguns deles contraíram doenças, pois não estão se alimentando bem e nem tomando banho.
Há vários casos de brasileiros que estão presos fora do país devido à prática de garimpo ilegal. Como as leis dos países vizinhos costuma ser dura contra quem invade o território para realizar este ato, não há muitas brechas para acordos diplomáticos. No caso da Venezuela, o governo Bolsonaro acabou com a embaixada brasileira no país, deixando muitas pessoas abandonadas por lá.
Apesar de todo esforço no meio jurídico e diplomático, com os parentes chegando a gastar até mesmo dinheiro que não têm para contratar advogados venezuelanos, até o momento não houve nenhum resultado.
"Queremos que a prisão deles ganhe repercussão, porque estamos desistindo de lutar com o meio legal, já que os advogados de lá são muito difíceis. Pagamos para eles em dólar nesses dois meses que estão presos e não vemos nenhum retorno", disse uma moradora de Poção de Pedras cuja irmã está presa na Venezuela.
Uma das opções que os brasileiros largados no país têm buscado é tentar contato com a embaixada da Colômbia, mas eles podem monitorar a situação apenas por telefone. Com dois meses de tentativa que os familiares dos maranhenses vem realizando para libertá-los, eles esperam que o caso ganhe repercussão e conte com uma participação mais ativa das autoridades do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário