Que sirva de exemplo para Bolsonaro...
presidente do Peru, Pedro Castillo, foi destituído pelo Congresso do país, de acordo com informações do jornal local "El Comercio". A decisão, votada nesta quarta-feira (7), ocorreu após o líder peruano dissolver o Parlamento do país.
O presidente do Peru, Pedro Castillo, foi destituído pelo Congresso do país, de acordo com informações do jornal local "El Comercio". A decisão, votada nesta quarta-feira (7), ocorreu após o líder peruano dissolver o Parlamento do país.
O Congresso convocou Dina Boluarte, vice-presidente de Castillo, para assumir a presidência. Ela deve ser empossada às 15h de Lima (17h de Brasília).
Após decretar estado de exceção, nesta quarta-feira, uma sessão de emergência do Parlamento foi convocada, e Castillo destituído por "permanente incapacidade moral".
A moção de vacância foi apresentada com o apoio de 67 votos e admitida em debate com 101 votos a favor, seis contra e 10 abstenções.
"Repudio a decisão de Pedro Castillo de praticar a quebra da ordem constitucional com o fechamento do Congresso. Trata-se de um golpe de Estado, que agrava a crise política e institucional que a sociedade peruana terá que superar com apego estrito à lei", escreveu Boluarte no Twitter.
Ministério Público vai tomar ações contra Castillo
O Ministério Público do Peru anunciou que vai tomar ações legais após os decretos do presidente do Peru, que mandou fechar o Congresso.
Em um vídeo, os procuradores Patricia Benavides, Zoraida Ávalos, Pablo Sánchez e Juan Carlos Villena afirmaram que o presidente tentou dar um golpe de Estado e que nenhuma autoridade pode se colocar acima da Constituição.
"O Ministério Público adotará as ações legais correspondentes frente à quebra da ordem constitucional", disse Benavides.
"Deputados da oposição, embora Óscar Zea (ex-ministro de Castillo) também tenha sido visto, se abraçam e comemoram vacância de Pedro Castillo", escreveu René Zubieta Pacco, jornalista do jornal local "El Comercio",
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