Tradicionalmente, janeiro é um mês de superávit primário forte, puxado pela alta arrecadação e pelo baixo nível de execução de despesas.
Isso quer dizer que as receitas do governo superaram as despesas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. Quando ocorre o contrário, o resultado é déficit primário.
O resultado de janeiro foi o segundo maior da série histórica, atualizado pela inflação. Só perdendo para janeiro de 2022, quando o superávit foi de R$ 81,2 bilhões. A série teve início em 1997.
Tradicionalmente, janeiro é um mês de superávit primário forte, puxado pela alta arrecadação e pelo baixo nível de execução de despesas.
No primeiro mês do ano, os ministérios ainda estão alinhando a execução de seus orçamentos, por isso gastam menos em comparação aos outros meses do ano. A tendência se intensifica ainda mais em início de governo, conformou explicou o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
"É natural que tenha um processo de execução [de despesa] mais lento, em especial pra início de mandato com alteração de estruturas", afirmou Ceron.
Ele lembrou que despesas não executadas em janeiro acabam sendo executadas ao longo do ano, o que acaba afetando os resultados dos próximos meses.
Resultado
Segundo a Receita Federal, a arrecadação do governo com impostos, contribuições e demais receitas somou R$ 251,7 bilhões em janeiro.
Foi o maior valor já registrado para meses de janeiro desde o início da série histórica, em 1995, ou seja, em 29 anos.
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